Os Equipamentos de Proteção Individual são indispensáveis em todas as funções que oferecem risco ao trabalhador. Dessa forma, conhecer as indicações de EPI em indústria farmacêutica é fundamental, principalmente se levarmos em conta os riscos físicos, químicos e biológicos típicos desse segmento. Para tanto, é importante que os profissionais e seus empregadores observem a legislação específica. Destacam-se a NR 6, que diz respeito à obrigatoriedade do uso de EPIs, e a NR 32, que dispõe de medidas de segurança na área da saúde. Além disso, vale conhecer quais são os equipamentos mais utilizados na indústria farmacêutica. Confira!
Qual é a importância dos EPIs na indústria farmacêutica?
Os Equipamentos de Proteção Individual são obrigatórios para todos os segmentos. De acordo com a lei do uso de EPIs, é dever do empregador fornecer gratuitamente itens de boa qualidade, adequados a cada serviço e funcionando corretamente. Para que estejam em perfeito estado, é fundamental que passem por avaliações periódicas e tenham Certificado de Aprovação (CA) válido. Por outro lado, também é obrigação dos profissionais utilizá-los. É preciso ter ciência da importância do seu uso, já que os EPIs ajudam a preservar a integridade física do trabalhador, minimizando a exposição aos fatores de risco. Desse modo, devem ser utilizados somente para a finalidade a que se destinam, além de serem guardados ou descartados adequadamente. A falta de observação do que diz a lei pode levar a sérias consequências, não só em relação à segurança, como também a aspectos financeiros e legais. A falta de uso — ou até mesmo a utilização imprópria — é passível de multas, indenizações, demissões, interdições e processos judiciais.
Principais riscos na indústria farmacêutica
Nesse segmento, os trabalhadores são expostos a uma série de riscos ambientais que incluem agentes físicos, químicos e biológicos, além, é claro, das situações de perigo que aumentam a probabilidade de acidentes de trabalho. Em relação aos fatores físicos, destacam-se:
ruídos;
iluminação;
vibrações;
temperatura;
umidade.
Já em relação aos riscos químicos, destaca-se a possibilidade de contaminação por compostos ou reagentes, normalmente manuseados na indústria farmacêutica. Nesse caso, pode ocorrer intoxicação por contato, inalação, absorção dérmica, etc. Da mesma forma, os agentes biológicos — microrganismos como bactérias e vírus — oferecem perigo à saúde e segurança do trabalhador.
Outras medidas de segurança no segmento
Além do uso de EPI em indústria farmacêutica, existem outras medidas que servem para aumentar a segurança dos profissionais e a garantir a manutenção de suas condições de saúde. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), por exemplo, são igualmente obrigatórios e importantes nesse sentido. Os principais são:
chuveiros de emergência e lava-olhos: servem para a lavagem rápida dos olhos em caso de contato direto com produtos químicos;
capelas de exaustão: são espaços fechados utilizados para a manipulação de substâncias com vapores nocivos à saúde em alta concentração;
cabine de segurança biológica: semelhantes às capelas, mas com filtro HEPA acoplado para evitar a contaminação do ar com agentes biológicos;
proteção contra incêndios: incluindo sinalização, equipamentos de combate ao fogo, saídas de emergência e treinamentos de equipes especializadas elaborados junto à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
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